O Termo de Moedas consiste na compra ou venda de uma determinada quantidade de moeda a uma taxa predeterminada. Não há entrega física, ou seja, a liquidação é feita pela diferença entre a Taxa a Termo contratada e a cotação de referência adotada para o vencimento (normalmente a taxa de câmbio Ptax para a moeda dólar). Dessa forma, se a cotação no vencimento for superior à Taxa a Termo, o comprador da moeda recebe o ajuste do vendedor. Caso ela seja inferior, o vendedor recebe o ajuste do comprador.
Uma empresa que importa matéria prima dos EUA para pagamento a prazo tem uma dívida em dólares no seu passivo. Para não correr o risco de uma alta da moeda americana frente ao real, a empresa pode contratar com um banco uma operação de Termo de Moedas. Considere que a empresa compre uma quantidade de dólares norte-americanos de 1.000.000 (Valor-base) a uma taxa de R$/US$ 1,88 (Taxa a Termo) para liquidação em 180 dias, pela taxa de câmbio PTAX.
Na data de vencimento, supondo que a taxa PTAX seja R$/US$ 1,95 , o valor do ajuste para a empresa seria calculado da seguinte forma: US$ 1.000.000,00* (1,95-1,88) = R$ 70.000,00
Como a cotação adotada como referência é maior que a taxa contratada, o cliente receberá o diferencial entre essas taxas.
O quadro estabelece os valores de ajustes para diferentes cenários do dólar.
Analogamente, uma posição “vendida” em Termo de Moedas teria o seguinte gráfico:
* Não haverá recolhimento na fonte se o ganho na operação for inferior a R$ 20.000,00. Se o contribuinte obtiver outros ganhos em operações de renda variável dentro do mesmo mês com a mesma contraparte de forma a gerar ganhos superiores a R$ 20.000,00, haverá recolhimento na fonte sobre a somatória dos ganhos.
Swap é um instrumento que proporciona a troca de rentabilidade entre dois parâmetros distintos, atualizados pelas suas respectivas taxas ou índices.
A diferença (ajuste) entre os ativos e passivos atualizados é liquidada na data de vencimento da operação, ou seja, não há troca de principal.
Empresa possui um passivo em dólares, no valor (presente) de US$ 1 MM e com vencimento em 360 dias, e teme uma desvalorização cambial nesse período. O caixa da empresa majoritariamente está aplicado em transações remuneradas pelas taxas DI (CDB-DI). Para se proteger contra este descasamento, a empresa decide por fazer um Swap em que troca a remuneração em taxas DI por dólares, conforme indicado no esquema abaixo.
Swap:
Empresa Ativa: a Variação Cambial + 2,5 % a.a.
Banco Ativo: a 100% CDI
PTAX inicial: R$/US$ 1,86
Supondo:
PTAX vencimento: R$/US$ 2,10
CDI acumulado no período: 9,00%
IRF - Alíquota regressiva sobre os rendimentos (Fonte):
As Opções são instrumentos que garantem ao comprador, mediante o pagamento de um prêmio, um direito futuro sobre um certo ativo, mas não uma obrigação, e ao seu vendedor, uma obrigação futura, caso esta seja exercida pelo comprador da Opção. As Opções podem ser de Compra (também conhecidas como Call) ou de Venda (conhecidas como Put).
Uma empresa que tenha um passivo em dólares, e não queira correr o risco de uma alta da moeda americana frente ao real, mas ao mesmo tempo deseje se beneficiar da queda da moeda americana pode contratar com o Banco uma operação de Opção (neste caso, uma compra de Opção de Compra – Call).
Considerando que a empresa pagou um prêmio de R$ 57.800,00 para uma Opção (Call) de US$ 1.000.000,00 com Liquidação em 60 dias, a um preço de exercício (Strike) de R$/US$ 1,90.
Analogamente, uma empresa que tivesse ativos em dólares e por conta disto decidisse pela compra de uma Put teria o seguinte gráfico resultante (imaginando os mesmos dados do exemplo anterior).
Swap com opção de arrependimento
IRF - Alíquota regressiva sobre os rendimentos
Opções Flexíveis – CETIP e BM&F
Não haverá recolhimento na fonte se o ganho na operação for inferior a R$ 20.000,00. Se o contribuinte obtiver outros ganhos em operações de renda variável dentro do mesmo mês com a mesma contraparte de forma a gerar ganhos superiores a R$ 20.000,00, haverá recolhimento na fonte sobre a somatória dos ganhos.